domingo, 9 de maio de 2010

MÂE CORUJA

"Dona Coruja comia os filhotes de dona Águia. Dona Águia chorava, chorava, chorava. Depois se vingava. Comia os recém-nascidos de dona Coruja. Dona Coruja chorava, chorava. Um dia, as duas prometeram respeitar os pequeninos. Dona Águia perguntou:

- Dona Coruja, como posso reconhecer seus filhotes ?
- É muito fácil. Eles são bonitos, alegres, de corpo bem-feito, nariz afilado, olhos vivos. Nenhuma ave tem filhos tão lndos.

Dona Águia foi caçar. Encontrou um ninho com três filhotes.


- Que bichinhos horríveis, pensou ela. Não podem ser os filhos da dona Coruja. E papou-os.

Mais tarde, Dona Coruja voltou à toca. Não encontrou os pequeninos. Furiosa, foi acertar as contas com dona Águia.

- O que ? Aqueles monstrinhos eram seus filhos ? Não se pareciam em nada com a descrição que você fez deles. Eu os comi. A culpa é sua."

Dessa fábula nasceu a expressão mãe coruja. Todas as mães acham os filhos lindos, inteligentes, sem defeito, como dona Coruja. Sua mãe é coruja ? A minha é...

Essa é a homenagem do GOAJ  nesse DIA DAS MÃES

Texto retirado do caderno Super, edição do Correio Braziliense de sábado, 08/05/2010.
e-mail enviado por: Rodrigo D'Alessandro

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